Studio Ghibli Toma Ação Legal Contra Pirataria de Arte de Filmes Clássicos
O Studio Ghibli, responsável por clássicos da animação como A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado, Ponyo e A Princesa Mononoke, anunciou medidas enérgicas contra a pirataria de suas obras. Em comunicado oficial em seu site, a empresa afirmou que irá processar civil e criminalmente indivíduos e empresas que estejam vendendo produtos com artes do estúdio sem licença.
Segundo o comunicado, o estúdio detectou a venda de imagens e pinturas extraídas de livros e publicações oficiais, emolduradas e revendidas a preços exorbitantes. A declaração destaca o esforço e o tempo investidos na criação dessas obras, que são amadas por pessoas ao redor do mundo, e considera essa prática uma apropriação indevida do trabalho dos artistas. "Nossas obras e os personagens que nelas aparecem foram todos criados e lançados ao mundo por muitas pessoas com muito tempo e esforço, e têm sido amados por muitas pessoas ao redor do mundo por muitos anos", diz a nota.
A preocupação do Studio Ghibli se concentra na utilização não autorizada de artes presentes em publicações oficiais, que são reeditadas e transformadas em diversos tipos de produtos sem autorização. A empresa ressalta, no entanto, que fan arts e produtos originais criados por fãs continuam permitidos.
Enquanto o departamento jurídico do Studio Ghibli combate a venda ilegal de mercadorias, Hayao Miyazaki, o lendário diretor do estúdio, está, segundo relatos, trabalhando em seu próximo filme. Apesar de muitos acreditarem que O Menino e a Cegonha seria seu último trabalho na direção, Miyazaki, aos 83 anos, demonstra não ter planos de se aposentar. Ainda que não haja anúncio oficial, seu filho, Goro Miyazaki, revelou alguns detalhes sobre o novo projeto, descrevendo-o como um filme de "ação-aventura", com elementos nostálgicos que remetem a seus trabalhos anteriores. Mais informações sobre o novo filme de Miyazaki podem ser obtidas em matérias que relatam as declarações de Goro Miyazaki aqui.