O resultado de exames de DNA realizados em laboratórios de São Paulo, Fleury e Delboni, concluiu que Ricardo Rocha não possui vínculo biológico com o apresentador Gugu Liberato (1959-2019). A análise genética incluiu amostras de Maria do Céu, mãe de Gugu, e de seus irmãos, Amândio e Aparecida Liberato, além de Ricardo Rocha e sua mãe, Otacília Gomes da Silva. A informação foi divulgada pela jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, nesta segunda-feira (9).
Com o resultado, encerra-se a disputa judicial movida por Ricardo Rocha, que buscava o reconhecimento de paternidade. Ele alegava que sua mãe, Otacília, teria tido um relacionamento breve com Gugu em 1973, quando o apresentador tinha apenas 14 anos e trabalhava em uma imobiliária. Otacília, então empregada doméstica, teria engravidado em 1974 e dado à luz Ricardo em outubro do mesmo ano. O nome do suposto pai não foi registrado na certidão de nascimento.
Homem não é filho de Gugu
O processo, iniciado após a morte de Gugu em 2019, baseava-se no depoimento de Otacília sobre a paternidade de Ricardo. Os filhos de Gugu se posicionaram a favor da realização do exame de DNA, buscando um desfecho definitivo para a questão. A negativa de paternidade implica que Ricardo Rocha não terá direito a qualquer parte da herança de Gugu Liberato, que já é alvo de outras disputas judiciais.
Cabe destacar que, até o momento, não houve manifestação pública da família Liberato nem dos representantes de Ricardo Rocha sobre o resultado dos testes de DNA. A herança de Gugu continua sendo cenário de conflitos legais. Recentemente, Rose Miriam, mãe dos três filhos do apresentador, desistiu da ação de reconhecimento de união estável e renunciou à sua parte na partilha dos bens, deixando a herança destinada exclusivamente aos filhos do apresentador.