No último domingo (16), o “Fantástico“ exibiu em primeira mão o relato da mulher que denunciou Felipe Prior por praticar o ato de violência. Em detalhes ela contou como foi a madrugada de horror que afirma nunca mais conseguir esquecer.
Nos dias de hoje com 31 anos a vítima na época tinha apenas 22 e estava cursando arquitetura na mesma universidade particular que o ex-BBB em São Paulo. “A gente começou a ter contato por conta de uma colega minha, de sala, que também estudava na Zona Norte, né? Todos nós morávamos na Zona Norte”, disse.
“Ela conversou com ele e sugeriu da gente fazer um esquema de caronas pagas, né? Já que a gente morava todo mundo perto”, contou. Vale lembrar que Prior é acusado por estupro por mais três vítimas, a advogada da vítima Juliana Valente conversou com o Fantástico, destacou que Prior já se tornou réu em uma e que as outras duas estão em fase de investigação por parte da Polícia Civil.
Além disso, Juliana espera que ele também será condenado em todos os casos e que suas penas, somadas, alcancem 24 anos de prisão. “Acreditamos que ele pegue uma pena maior nesses outros casos. Se for na pena mínima, no mínimo, 24 anos de prisão, o que a gente tem plena convicção que vai acontecer”, começou.
“Essas vítimas, depois de tanto sofrimento, vão conseguir o mínimo da Justiça, porque essa dor nunca vai ser reparada”, finalizou.
Vítima conta detalhes sobre estupro praticado por Felipe Prior
Tudo aconteceu na madrugada do dia 8 de agosto de 2014 segundo a vítima, após uma festa na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
“Na hora de ir embora, eu cruzei com Prior. Ele, ah, também tô indo, você quer uma carona? Aí falei, tá bom. Essa minha amiga que estava comigo ela também morava na Zona Norte”, destacou.
“Ele deixou primeiro a minha amiga na casa dela. E quando a gente estava indo sentido a minha casa, ele parou o carro no meio da rua. Desafivelou meu cinto, começou a me beijar. E aí ele foi pro banco de trás e me puxou”, continuou.
“Começou a tirar minha roupa. E, à medida que as coisas iam acontecendo, ele se tornava cada vez mais agressivo comigo. Eu falei: ‘Felipe, eu não quero’. Eu comecei a tentar resistir fisicamente e ele começou a puxar meu cabelo. “Começava a me segurar pelos braços, me segurar pela cintura. Começou a forçar a penetração. Foi bem doloroso. Eu gritei. Começou a sair muito sangue”, relembrou a vítima.
A vítima relatou ao Fantástico que, após a violência, Felipe Prior viu o sangue e perguntou se ela gostaria de ir ao hospital: “Eu falei que não, que eu só queria ir para minha casa”, contou.