A apresentadora Ana Paula Padrão resolveu fazer um desabafo sobre o processo de recuperação de seu marido, Gustavo Diament. O empresário foi vítima de um assalto e sofreu algumas lesões. Ele recebeu alta, mas continua recebendo todos os cuidados necessários em casa. “É muito difícil”, confessou a jornalista.
Através de um vídeo publicado no seu Instagram, Ana Paula Padrão falou sobre os desafios que tem enfrentado para cuidar do companheiro. Ela admitiu que sente limitações físicas e mentais. “Como é que retoma a vida normal? Esse fim de semana, uma grande amiga me escreveu para saber como eu estou agora que o Gustavo deixou o hospital e como a gente está em casa no dia a dia da recuperação. Eu disse que é cansativo, mas que eu estou bem”, começou.
“E ela, que já passou por uma situação parecida, respondeu assim: ‘Agora, Ana, é você e você. A emergência passou, mas os dias não serão mais fáceis’. E ela tem toda razão”, continuou Ana Paula Padrão.
Ana Paula Padrão revela mais detalhes
Na sequência, Ana Paula Padrão mencionou a fala de uma prima durante uma conversa particular sobre a situação do empresário. “Ela disse: ‘Depois do susto é que as emoções chegam para valer, retomar um pouco da rotina anterior vai te ajudar a lidar com as drásticas mudança que aconteceram’. E ela está certa, mas é muito difícil”.
“Resolvi começar voltando a treinar, coisa que eu fazia quase toda manhã, mas essa noite foi mais agitada. Eu me atrasei toda, acabei de conseguir fazer uma horinha de treino, mas é muito difícil desgrudar do cuidado que eu tenho dedicado 24 horas por dia ao Gustavo para fazer qualquer outra coisa, inclusive essas que me fazem bem. Porque a minha emoção está lá com ele, não está aqui”.
A jornalista explicou que o estado de saúde do marido acaba refletindo na forma como ela se sente. Segundo ela, não poder ajudar o empresário com as dores é a parte mais complicada do tratamento. “É um negócio avassalador. Fisicamente, é claro, porque ele tem fraturas múltiplas, vai demorar um pouco para recuperar todos os movimentos e eu preciso ajudar em tudo, mas principalmente emocionalmente. Se ele dorme bem, eu durmo bem. Se ele está com muita dor, eu me sinto a última das criaturas, a mais impotente do mundo, por não poder fazer nada a não ser dar os remédios que o médico prescreveu”.
“Ele tem muita sorte, porque vão ser apenas algumas semanas de muita dor, limitação, mas tudo vai voltar a ser como era antes. E eu tenho sorte por poder contar com uma rede de apoio sólida, mas eu fiquei pensando: ‘Como é cuidar de alguém sem isso tudo que eu tenho, toda essa rede e por tempo indeterminado?’. Eu não sei que eu vou ser no futuro, mas eu já sei que eu não sou mais a pessoa que era quinze dias atrás”, refletiu ela em outro trecho.