A atriz Cissa Guimarães se emocionou ao falar sobre a ausência do filho, Rafael Mascarenhas, que morreu em 2010, vítima de um atropelamento. Em entrevista, a atriz disse ser grata pelo tempo que passou ao lado do herdeiro. “Nunca vou superar, nunca vou recuperá-lo”, refletiu ela.
No último domingo (3) Cissa resolveu abrir o coração durante o ‘Fantástico’ a artista afirmou nunca ter sido procurada por Rafael de Souza Bussamra e Roberto Bussamra, pai e filho responsáveis pelo acidente que matou o jovem. Recentemente, a Justiça intimou os dois a cumprirem suas penas após eles terem sido liberados para serviços comunitários.
“Me dói é nunca ninguém ter me procurado. Eu queria um pedido de perdão, eu tenho a impressão que eu perdoaria. Em alguns momentos eu fico com uma raiva, mas eu me acalmo. Eu nunca tive vontade de procurá-los. Eu encontrei eles em um julgamento, mas eles nem me olharam”, afirmou. Emocionada, Cissa refletiu sobre a forma que encontrou para lidar com a ausência do filho, mas reforçou que jamais irá superar o fato de tê-lo por perto.
“Ele faria 32 anos agora dia 24 de setembro. Eu celebro a chegada dele aqui, celebro a ida dele também. Eu agradeço muito, apesar de ser a maior dor do mundo. Eu nunca vou superar, nunca vou recuperar, eu agradeço tanto por esse menino ter vindo para mim”, contou.
Cissa Guimarães celebra justiça após 13 anos
Rafael de Souza Bussamra e Roberto Bussamra já haviam sido presos em 2016, mas foram soltos após conseguirem um recurso com direito a cumprirem as penas por meio de serviços comunitários. Na última segunda (28), Cissa compartilhou a decisão da Justiça de mandar os dois culpados de volta à cadeia. Apesar de a ordem ainda não ter sido executada, a atriz acredita que, em breve, Rafael e Roberto pagarão pela morte de Mascarenhas.
Em 2015, Rafael Bussamra foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em semiaberto. No ano seguinte, ele conseguiu diminuir a sentença para três anos e seis meses em semiaberto e, posteriormente, conseguiu liberação para prestar serviços à comunidade. Já Roberto Bussamra havia sido condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto. Ele também foi liberado para cumprir atividades comunitárias.