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Carta de despedida é encontrada no local da morte de Walewska Oliveira

A ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, aos 43 anos de idade, deixou uma carta de despedida no local que esteve antes de cair do 17º andar do prédio onde morava, em São Paulo. A informação é da polícia, que catalogou o caso como “morte suspeita”.

No dia 21 de setembro, por volta das 18h30, o corpo de Walewska foi encontrado, e as circunstâncias levantaram questões sobre o que aconteceu. Além disso, no local onde Walewska estava antes da queda, as autoridades encontraram uma pasta contendo uma folha sulfite com uma carta que aparentemente era uma despedida da ex-jogadora. As câmeras de segurança do edifício registraram sua chegada à área de lazer por volta das 16h50, carregando uma garrafa de vinho e a pasta.

As autoridades estão revisando as imagens das câmeras de segurança para entender o que aconteceu nas horas que precederam a queda de Walewska Oliveira. O 78º Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins, está conduzindo a investigação com o máximo de cuidado e seriedade.

Carreira de Walewska Oliveira

A ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Saiu de casa aos 12 anos e foi de ônibus até o primeiro teste de vôlei. Ela jogou em vários clubes ao longo da carreira, como Minas, Osasco e Praia Clube.

A ex-atleta foi convocada para a Seleção Brasileira pela primeira vez em 1997, por Bernardinho. Com o técnico, ela conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999, e o bronze na Olimpíada de Sidney, em 2000. Depois, conquistou mais títulos sob o comando de Zé Roberto.

Em Pequim, a central fez história com a conquista do primeiro ouro olímpico do vôlei feminino. Também ganhou o bronze em Sidney e ficou com o quarto lugar em Atenas. A despedida das quadras aconteceu no Sul-Americano de vôlei 2022. O último jogo de Walewska Oliveira foi contra o Regatas Lima, do Peru, pela fase de grupos. Ela ficou no banco de reservas na semifinal contra o Sesi-Bauru e na final contra o Regatas Lima, do Peru, pela fase de grupos. Ela ficou no banco de reservas na semifinal contra o Sesi-Bauru e na final contra o Minas.

No Praia Clube, ela se reafirmou como uma das maiores centrais da história do vôlei brasileiro. Na temporada 2017/2018, foi o pilar da primeira conquista do clube na Superliga. Depois, passou um ano vestindo a camisa do Osasco, mas retornou à cidade mineira para seus últimos anos como profissional.

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Claudio Augusto

Meu nome é Cláudio Augusto, jornalista (0004494/GO) formado pela UFG. Com passagem pela TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás, atua no Todo Canal desde 2019. Também com experiência no site NaTelinha.

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