A cantora Céline Dion segue enfrentando a síndrome de stiff-person, uma doença neurológica rara também conhecida como síndrome da pessoa-rígida (SPR). Na última segunda-feira (18), em entrevista ao site canadense 7 Jours Claudette Dion, irmã de Céline Dion, revelou que a artista perdeu o controle dos músculos.
Claudette disse que Céline “trabalha muito” no combate à doença, mas o futuro da sua carreira continua é incerto. “Nos nossos sonhos e nos dela, a ideia é voltar aos palcos. Em que estado? Não sei”, contou. A irmã frisou que a artista está fazendo de tudo para sua recuperação, mas que os espasmos seguem difíceis de controlar.
Após tornar pública sua condição, em dezembro de 2022, a estrela se afastou dos holofotes para dar atenção ao tratamento. Em 2023, Céline Dion cumpriria agenda na Europa, onde se apresentaria com a turnê do disco “Courage”. Entretanto, ela foi obrigada a cancelar os espetáculos por conta de seu quadro de saúde que vinha se agravando.
“Sinto muito por decepcionar todos vocês mais uma vez. Estou trabalhando muito para recuperar minhas forças, mas fazer turnês pode ser muito difícil mesmo quando você está 100%”, escreveu ela, em comunicado.
O diagnóstico de Céline Dion
A cantora foi diagnosticada com uma doença rara, conhecida como síndrome da pessoa rígida, no final de 2022. A doença afeta o sistema nervoso. Os principais sintomas são espasmos musculares e rigidez do corpo.
Não há cura até o momento. Contudo, existem medicamentos para minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Quando o diagnóstico foi divulgado, a família de Céline Dion afirmou que os remédios não estavam mais.
A síndrome da pessoa-rígida é uma patologia neurológica rara que provoca espasmos por todo o corpo, afetando a rotina diária do paciente, desde a maneira com que se caminha até o funcionamento, no caso de Céline, das cordas vocais. Além de atacar o sistema nervoso, ela também provoca contrações nos músculos do tronco, bem como membros superiores e inferiores.
