No último domingo (27), Faustão passou por uma cirurgia de transplante de coração no renomado Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo. O apresentador, com seus 73 anos, enfrentava um grave quadro de insuficiência cardíaca, o que o colocou como prioridade na fila de transplantes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nas redes sociais, a notícia da cirurgia abriu precedentes para discussões onde a maioria dos internautas comemorou a realização do procedimento. No entanto, também surgiram questionamentos quanto à velocidade com que Faustão recebeu o novo órgão, levantando suspeitas de que ele poderia ter furado a fila do SUS.
Porém é essencial pontuar que Faustão não furou a fila do SUS. Sua prioridade decorre da gravidade de sua condição de saúde. A fila de transplantes de órgãos no Brasil é gerenciada pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Nacional de Transplantes.
Os pacientes são cadastrados na lista única de transplantes por ordem cronológica de registro, mas também levando em consideração critérios médicos como a gravidade da doença. O tipo de órgão necessário, o estágio da enfermidade e outras especificações técnicas.
Condições que fizeram Faustão receber o coração
Além dos motivos citados, a compatibilidade genética e a localização também influenciam na escolha dos receptores, uma vez que o tempo de isquemia. Que é o período em que o órgão permanece fora do corpo, é um fator crucial. Em muitos casos, a gravidade da doença e a condição de crianças também são consideradas prioridades. Tanto quando o doador é uma criança quanto quando crianças concorrem diretamente com adultos.
Com isso, o caso de Faustão reflete um processo organizado e regido por critérios técnicos e médicos. O Sistema Único de Saúde atende hospitais públicos e privados e segue uma estrutura rigorosa para determinar quem receberá os órgãos disponíveis. A rapidez na chegada do novo coração para Faustão está alinhada às circunstâncias de sua saúde, e não a uma suposta vantagem indevida na fila de transplantes.