Durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a vacina da Covid-19 e afirmou que ela não será obrigatória. O presidente citou o Ministério da Saúde para reforçar o que defende sobre a nova vacina. “Tem uma lei de 1975 que diz que cabe ao Ministério da Saúde o Programa Nacional de Imunizações, ali incluídas possíveis vacinas obrigatórias. A vacina contra o Covid, como cabe ao Ministério da Saúde definir esta questão, ela não será obrigatória”, afirmou.
Bolsonaro seguiu dizendo que qualquer vacina precisa ter comprovação científica e ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, não vê motivos para obrigar quem já contraiu a doença a ser vacinado, já que poderiam ter gerados anticorpos naturais.
O presidente deu sequência criticando as pessoas que defendem a obrigatoriedade da vacina, e fez afirmações que pareciam ser destinadas ao prefeito de São Paulo, João Dória. “Quem está propagando isso aí, com toda certeza é uma pessoa que pode estar pensando em tudo, menos na saúde ou na vida do próximo”, disse.
Jair Bolsonaro ainda realizou denúncias sobre interesses pessoais de quem vê necessidade na obrigatoriedade da vacina. “Vai obrigar essa pessoa a tomar essa vacina que, inclusive, por parte desta, custa mais de US$ 10? Por outro lado, do nosso lado, custa menos de US$ 4. Não quero acusar ninguém de nada aqui, mas essa pessoa está se arvorando e levando terror perante a opinião pública”, afirmou.