O ator João Acaiabe morreu na noite desta quarta-feira (31), aos 76 anos, vítima da Covid-19. Ele foi diagnosticado com a doença no último dia 15 de março. Além disso, chegou a ser intubado, mas não resistiu.
Ademais, João Acaiabe ficou marcado na carreira pelos papéis de Tio Barnabé no “Sítio do Picapau Amarelo” (2001), da Globo, e como o chef Chico de “Chiquititas” (2013), no SBT. A informação do óbito foi confirmada por amigos nas redes sociais.
Então, uma das mensagens foi de Thays Damazio Acaiabe, filha do ator. “E nós passamos o nosso último Natal juntos, meu pai mais que querido, meu amor, eu não sabia que era o nosso último Natal neste plano, foi um Natal feliz como sempre é quando a gente se encontra, só nós dois, comida, filmes e livros. Guardarei no coração tudo o que vivemos e a referência que você é para a nossa família! Gratidão, meu pai. Que os espíritos de luz te recebam em Aruanda até a gente se encontrar novamente porque almas gêmeas nunca se separam! Eternamente Thays Acaiabe”, disse ela em seu Facebok.
Já a atriz Vanessa Goulart também prestou sua homenagem. “Acaiabe, que você tenha uma passagem iluminada, que a sua doçura fique como exemplo para todos nós. Você me mandava mensagens diariamente para saber da minha avó, quando íamos imaginar que você também seria levado por esse vírus cruel. Te desejo toda luz e todo amor, e para os que me leem não duvidem nem por um minuto do poder devastador dessa pandemia. Protejam-se, pensem em si, pensem em todos… Que Deus nos proteja”, desejou.
João Acaiabe passou por problema renal em 2020
Durante uma entrevista ao Notícias da TV, João Acaiabe revelou na época como estavam sendo seus dias durante a pandemia do coronavírus enquanto luta contra uma insuficiência renal: “Minha quarentena não está diferente da de todos os atores. Eu estou confinado em casa e faço hemodiálise. Então, saio três vezes por semana: segunda, quarta e sexta. A partir das 18h, vou para o hospital”, revelou.
No aguardo do transplante, Joao Acaibe fez um apelo para destacar a importância da doação de órgãos. “Depois dos 50 anos, a capacidade de cada órgão do nosso corpo é muito reduzida, dos rins mais ainda. Porque ele funciona como filtro. Hoje em dia, eu preciso da máquina para isso. Estou na fila do transplante e aguardo um doador. Gostaria de puxar essa conversa para estimular as pessoas a fazerem doação de órgãos, pois acho importante”, disse.