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Latino revela infância pobre e sofrida: “Cheirava cola de sapato”

O cantor Latino resolveu abrir um pouco da sua história de vida para o livro “The Transformational Journey”. Dono de hits famosos como “Baby, Me Leva”, “Festa no Apê”, “Dança Kuduro”, o cantor conta na obra literária como foi a infância pobre no Brasil e o que a vida nos Estados Unidos o ajudou na transição para se tornar um grande artista. Durante uma entrevista concedida ao Splash, Latino deu um spoiler do que o público encontrará no livro, lançado na Amazon na última terça-feira (17).

Latino, cujo nome verdadeiro é Roberto de Souza Rocha, teve uma infância pobre. Após o fim do casamento dos pais, ele, aos 14 anos, ficou no Brasil morando na rua com o pai, enquanto a mãe se mudou para os Estados Unidos após novo relacionamento. Ele diz que precisou aprender a sobreviver na adversidade. Tive uma vida muito sofrida. Morava na rua e estava num momento muito triste. Inclusive, para se ter uma ideia, a dificuldade era tanta que eu cheirava cola de sapato para poder inibir a fome. Eu vivia na rua, lustrando sapato e lavando carro. Essa era a minha vida”, afirmou Latino.

No começo, Latino afirma que teve dificuldade com o idioma e, como não ia para a escola no Brasil, começou os estudos quase do zero. Ao mesmo tempo, ele rapidamente conseguiu trabalho e deu os seus primeiros passos para entrar no mundo artístico. Eu já cheguei trabalhando. Fui selecionado para ser um ninja e ficava abrindo cortina, fechando cortina, levantando espelho dos ilusionismos do David Copperfield. Também formei boy band, uma turma de cinco garotos que se apresentavam dançando, e fui me descobrindo como artista. Eu trabalhava, estudava e me apresentava nos finais de semana”.

Recomeço de Latino no Brasil

Latino
Imagem: Reprodução

Latino se envolveu com uma turma barra-pesada nos cinco anos em que viveu nos Estados Unidos. Ele furtou, pichou murros e acabou jogando a chance de viver no exterior fora após ser preso. Infelizmente, tive os momentos de fraqueza, fazia muita besteira. Pichava muro dos outros, cheguei a ser preso por furto. Fiz coisas que um adolescente que nunca teve princípios, nunca teve educação, possivelmente faria”.

“Estava muito deslumbrado porque estava em um país onde tudo era muito fácil. Tomei facada nos Estados Unidos e levei 18 pontos porque participava de gangue”, afirmou Latino. Se para muitos voltar dos Estados Unidos para o Brasil é um passo para trás, Latino afirma que sua história de vida se transformou em sua terra natal. “Fui me renascendo das cinzas, fui aprendendo a lidar com aquilo tudo, e Deus foi me mostrando os caminhos. Fui seguindo os meus instintos, o lado artístico falou mais alto e eu fui contextualizando a minha história.”

Hoje, Latino celebra 33 anos de carreira e diz que sua “faculdade da vida” musical americana o ajudou a construir sua história de sucesso. “Tenho uma carreira muito sólida no Brasil. A gente faz muita festa universitária, corporativa, casamento, formatura. Eu aprendi a trazer essa festa da ‘latineira’, de misturar os estilos e conectar a música urbana à música latina com a música do Brasil, que conecta o Caribe com o Brasil. Graças a Deus tem dado muito certo.”

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Caroline Gouveia

Caroline Gouveia Fortino 22 anos, formada em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM). Redatora e produtora de conteúdo dos portais N10 notícias e Todo Canal, com experiências no Notícias da TV e Metropoles na coluna do Leo Dias.

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