O apresentador Ratinho, do SBT, defendeu intervenção militar no Brasil durante o programa de rádio “Turma do Ratinho”, da Massa FM, nesta quarta (17). O artista citou o exemplo do golpe em Singapura e disse que a tomada de poder pelos militares seria benéfica.
“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro consertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”, disparou Ratinho.
Ademais, o apresentador de referiu ao modelo de gestão de Lee Kuan Yew, que transformou Singapura em uma potência em 30 anos. Contudo, o governo dele foi caracterizado por controle de liberdades individuais, pena de morte, punição contra pessoas gays, entre outros.
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Além disso, Ratinho defendeu uma ‘limpeza’ dos mendigos das ruas, em referência a Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York. “Ele pesquisou do que o povo tinha medo e era dos mendigos batendo nas portas. Ele limpou os mendigos da cidade. Do que as pessoas tinham medo? Morador de rua. Ele tirou todos os moradores de rua e deu um lugar para os caras se virarem. Ele limpou tudo e a imprensa ficou a favor dele. Aqui, se mexer com morador de rua, a imprensa cai em cima do político. Ele começou nos pequenos e chegou no maior”.
Por fim, Ratinho ainda disse que grande parte do público se agrada com a ideia da volta dos militares: “Se eu abrir uma votação perguntando se o povo é a favor da volta dos militares, dá 70%. Nossa democracia é muito frágil, dá margem para bandido, estranha”, encerrou.
Vale lembrar que a intervenção militar defendida pelo apresentador é inconstitucional, segundo a Constituição Federal, promulgada em 1988.