A eterna rainha dos baixinhos, Xuxa Meneghel, vai ter sua trajetória contada através de um documentário que estreia na próxima quinta-feira (13), no Globoplay. O reencontro da loira e Marlene Mattos, ex-diretora e ex-empresária da apresentadora, gerou polêmica nas redes sociais.
As duas romperam a relação profissional de forma extremamente conturbada e ficaram 19 anos sem se falar. No último domingo (9) foi exibido pelo “Fastástico” alguns trechos antecipados desse reencontro e a maneira como Marlene reagiu ao ver Xuxa gerou repercussão na internet.
“Eu acertei muito mais do que errei. O mundo não é isso que você quer que seja. A gente tem que agir às vezes de forma realística. Você dizer que era uma marionete na minha mão e eu usava você para fazer outras pessoas de marionete, é assim”, declarou a ex-empresária.
Já em outro momento revelou: “O problema é o seguinte: eu não sei ser condescendente com gente burra. Sou exigente? Sou. Chego a ser cruel? Sou. Mas, olha, eu sei fazer as coisas. Quando eu me proponho, eu sei fazer as coisas”.
Segundo Xuxa reencontrar Marlene não foi apenas uma lavagem de roupa suja, foi algo muito mais profundo. “Mexeu em uma caixinha que… não é que eu não queria mexer, mas eu tive que passar por isso”. Visivelmente emocionada, a artista acrescentou: “Isso me chocou, ela dizer ‘eu faria tudo de novo’. Isso para mim é uma frase que acho que marcou o documentário demais”, pontuou Xuxa.
Xuxa revela detalhes sobre abusos no início da carreira de modelo
No documentário que estreia na próxima quinta-feira (13) pelo Globoplay Xuxa Meneghel fala sobre abusos no início da sua carreira de modelo nos anos 80 quando ela fazia trabalhos para algumas capas de revistas.
“Lá na época eles falavam realmente ‘garota de programa’, né? Então eles vinham a ponto de me dar a mão com um bolo de dinheiro, assim, dizendo, sabe?”, aponta Xuxa.
“É, esse assédio era uma coisa normal, normalíssima, sabe? Muito normal. Como modelo, como mulher, eu estava me conhecendo ali, me descobrindo. E aí minha cabeça deu um nó, porque eu virei símbolo sexual sem nunca ter transado” complementa a eterna rainha dos baixinhos.
“Foi aí também naquele momento que eu conheci o Pelé, então foi meu primeiro relacionamento sério de seis anos e que ele não levou nada a sério, né? Eu fui até os meus 23 anos com ele, logo depois a gente continua se falando, ele continua tendo os relacionamentos deles, a gente continua tendo uma amizade longe, porque tudo o que ele falou, tudo que ele fez pra mim, mexeu muito comigo, muito comigo”, finaliza a artista.