Flávia Januzzi trabalhava na Rede Globo há 25 anos, 16 anos só na Globo do Rio de Janeiro e foi uma das vítimas do corte de jornalistas que a emissora realizou, em abril. Ela teve sua trajetória marcada por noticiários nacionais e regionais, entre eles o Jornal da Globo e o Jornal Nacional que incluía a cobertura de algumas comemorações como o Rock in Rio e o Carnaval.
Flávia abriu o jogo durante uma entrevista concedida ao Splash e comenta sobre seu desligamento da TV Globo. Que segundo ela foi extremamente “horrível” e “traumática”. De acordo com a repórter, uma lista entre os funcionários no Whatsapp e ela só ficou sabendo que seu nome estava juntos através de pessoas próximas que começaram a se despedir durante o dia de trabalho.
“No dia das demissões eram bolinhos de pessoas, ninguém trabalhando, todo mundo chorando. Os colegas foram chamados um a um pra serem demitidos. Parecia uma lista de Schindler ao contrário, uma coisa horrorosa, estavam sendo abatidos pouco a pouco”, começou.
“Tem colegas que saíram de reportagens para serem chamados e foram demitidos fazendo reportagem. Era um clima horroroso, um clima de funeral”, pontuou.
Flávia Januzzi fala sobre crítica ao figurino de Deborah Secco na Globo
Em 2022 mais precisamente em novembro, Januzzi não polpou críticas aos visuais usados pela atriz Deborah Secco enquanto realizava a cobertura da Copa do Mundo no programa Tá Na Área (SporTV).
“Bora cortar a blusinha pra distrair a galera, né? Só Jesus” e “achei uó!” comentários que a jornalista fez em seu perfil nas redes sociais sobre a escolha da roupa da global.
“Eu tirei a postagem, mas eu continuo pensando exatamente como eu botei ali. Pra quê? Num ambiente de trabalho, eu acho que tem um (código de vestimenta) de acordo com o lugar em que você está. […] Agora, eu aprendi que ali eu não posso falar o que eu penso”, enfatizou sem pensar duas vezes.