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Rita Lee fez “profecia” sobre a própria morte; saiba mais

Famosa escreveu em sua autobiografia um trecho onde ela afirma como seria o seu velório

Rita Lee fez história na música brasileira como a rainha do rock. Sua voz e personalidade marcantes conquistaram o coração dos fãs desde os anos 60, quando ela começou a fazer sucesso com a banda Os Mutantes. Ao longo de sua carreira, ela lançou mais de 20 álbuns solo e deixou um legado inestimável para a cultura brasileira.

No entanto, uma passagem de sua autobiografia publicada em 2016 viralizou nas redes sociais depois que ela faleceu. No trecho, a famosa descreve de maneira bem-humorada como acreditava que as pessoas reagiriam à sua morte. Ela imaginou que até mesmo aqueles que a detestavam prestariam homenagens a ela.

“Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk”, escreveu em trecho.

Por fim, ela demonstrou o incômodo que seria caso algum político resolvesse aparecer. “Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’. Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa”, finalizou.

Autobiografia Rita Lee
Foto: Reprodução

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Legado de Rita Lee

Ela foi uma das pioneiras do rock no Brasil e ajudou a criar uma identidade sonora para a música brasileira que inspirou gerações de artistas. Além disso, ela foi uma figura importante na luta pelos direitos das mulheres e pela liberdade artística.

Rita Lee nasceu em São Paulo em 1947 e cresceu em uma família de classe média. Desde criança, ela mostrou interesse pela música e começou a tocar violão e piano. Na adolescência, ela formou a banda Os Namorados, que depois se tornou Os Mutantes. Com a banda, ela lançou vários álbuns que se tornaram clássicos do rock brasileiro, como “Os Mutantes” (1968) e “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (1970).

Em 1972, saiu da banda e começou a carreira solo. Seu primeiro álbum, “Build Up”, foi um sucesso imediato e incluiu a música “Menino Bonito”, que se tornou um hit nas rádios. A partir daí, ela lançou uma série de álbuns que mostraram sua versatilidade e criatividade como artista.

Ao longo de sua carreira, enfrentou vários desafios. Ela teve que lidar com críticas e preconceitos por ser uma mulher no mundo do rock, e também enfrentou problemas com as drogas e com a censura da ditadura militar. No entanto, ela sempre manteve sua integridade artística e sua voz única.

Em 2007, anunciou sua aposentadoria dos palcos, mas continuou a produzir música e a participar de projetos culturais. Ela também escreveu livros e foi uma defensora dos direitos dos animais. Sua morte em 2023 foi uma perda para a cultura brasileira, mas seu legado continuará a inspirar gerações.

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Leandro Mendonça Cassimiro

Leandro Mendonça é o nosso Editor Chefe. Formado em Administração pela Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED). Teve passagem pelo RD1 Audiência e site NaTelinha.

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