A vacina Sputnik V, produzida na Russia, teve resultados positivos na produção de resposta imune contra o novo coronavírus em todos os participantes na fase inicial. Os dados foram celebrados pelo Kremlin como resposta as críticas que o laboratório vinha sofrendo por não ser transparente com detalhes da produção.
A composição da vacina consiste em dois adenovírus que são aplicados em duas doses. A injeção será aplicada em mais 40 mil voluntários para novos testes na terceira fase. A Organização Mundial da Saúde prevê que a vacinação ampla comece a partir de meados de 2021.
De acordo com o diretor do Fundo de Investimento Direto Russo, (RDIF), Kiril Dmitriev, partir de novembro a vacina russa já será liberada para ser produzida no exterior. O Governo do Paraná já firmou uma parceria junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a vacina fosse testada no próximo mês.
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Vacina chinesa também foi aprovada em situação emergencial
A CoronaVac, vacina chinesa elaborada pela Sinovac, foi aprovada para uso emergencial em profissionais de saúde da China. Ela também está sendo testada em São Paulo em cerca de 9 mil voluntários. Nos testes, a vacina foi satisfatória em 97% dos casos na reprodução de anticorpos neutralizantes.