William Bonner respondeu uma série de perguntas de telespectadores do “Jornal Nacional” no Instagram do programa e revelou a data de quando deve se aposentar da bancada do principal telejornal do país.
Questionado de “como vê o JN daqui 10 anos”, ele respondeu: “Eu certamente vou ver de casa porque eu não pretendo estar com essa idade toda apresentando o JN. Eu vou estar com 67 anos. Gente, o tio tem que descansar também. Vamos devagar, né?”, comentou o jornalista.
Além disso, William Bonner esclareceu o motivo pelo qual deixou a barba crescer. “Não aguentava mais fazer minha barba. Passei esses anos todos me barbeando. Cheguei a conclusão de que não precisava mais fazer isso”, confessou.
Por fim, o âncora ainda contou que precisou sair da bancada no meio do “Jornal Nacional” para ir ao banheiro. “Às vezes dá tempo, quando tem uma reportagem muito longa, mas acho que, na minha vida toda, eu devo ter feito isso duas vezes. Eu devia estar muito apertado”, finalizou. Confira o vídeo completo abaixo.
William Bonner solta o verbo contra Bolsonaro por falas antidemocráticas
William Bonner soltou o verbo contra o presidente Jair Bolsonaro durante o “Jornal Nacional” no último dia 7 de setembro. O âncora não poupou críticas ao comentar os atos antidemocráticos convocados pelo mandatário no Dia da Independência.
“O desrespeito à democracia com as cores da nossa bandeira. Em tom golpista, o presidente discursa diante dos manifestantes em Brasília e em São Paulo”, iniciou o jornalista na escalada do “JN”.
“O Brasil assistiu hoje a uma demonstração de desprezo pela Constituição, promovida e insuflada pelo presidente da República. Em diversas cidades, milhares de bolsonaristas participaram de atos com pautas que afrontam a democracia, como a intervenção militar e a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal”, narrou.
“Em Brasília e em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro discursou. Voltou a atacar governadores e prefeitos que tomaram medidas de combate à disseminação do coronavírus. A atacar integrantes do STF. Voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro. E no dia da independência, Bolsonaro elevou a temperatura da crise institucional que ele mesmo criou e tem alimentado”, completou William Bonner.