O “Conversa com Bial” desta quinta-feira (18/06) discute as dificuldades e desafios que os médicos tem enfrentado durante a pandemia de coronavírus. Se não bastasse cuidar dos doentes, os profissionais da saúde ainda tem passado por ameças e situações de violência, principalmente no caso do uso da cloroquina.
Para isso, Pedro Bial entrevista Clóvis Arns da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Mauro Schechter, infectologista e João Assy, médico no hospital de campanha de Santarém, no Pará.
“Nós não fomos preparados para entendermos o que é ciência. Nós, como sociedade, desrespeitamos a ciência”, diz Mauro, que fala o motivos dos ataques e dificuldade para a pesquisa de soluções contra o coronavírus.
Já João Assy, que é infectologista, conta que sofre ameaças até mesmo de pacientes que querem ser tratados com cloroquina: “Médicos sofrem pressão dizendo que seriam processados, como se houvesse uma obrigação legal de um médico prescrever um remédio que ele não vê evidências científicas o suficiente para fazer a prescrição”, revela.
Por fim, Clóvis Arns sofreu até mesmo um ataque cibernético. Hackers invadiram sua conta no Facebook e postaram insultos conta seus familiares. “Nosso norte deve ser tentar fazer o bem e tentar fazer o certo”, fala o médico.
O “Conversa com Bial” começa logo após o “Jornal da Globo”.