José Luiz Datena soltou o verbo contra o trabalho da própria equipe no “Brasil Urgente” da última quinta-feira (03). Ele não gostou da edição de uma matéria e cobrou mais empenho.
Ademais, a reportagem em destaque mostrava assaltantes que deram uma rasteira numa mulher, com imagens das câmeras que registraram o momento. Então, Datena afirmou que a montagem da produção foi deficitária.
“Não escolheram as imagens que definem toda matéria, não tiveram cuidado de separar as imagens do outro ângulo, que são muito mais impressionantes.… É que as imagens estão muito ruins. A matéria foi muito mal editada. Pegaram as piores imagens que tinham porque tem um ângulo reverso em que aparece direitinho. Deixa eu ver… Olha aí, o cara cortou para o lugar errado. Aí dá pra perceber, mas não é o melhor ângulo. O editor não estava num dia feliz, não estava bem…”, disparou.
“Isso tem tudo em outro ângulo, com imagem muito melhor. Eu gostaria que alguém tivesse a benevolência de pegar as imagens dessa matéria ou pegar a matéria velha, que está muito melhor que essa… Olha, se a gente não tivermos a competência de editar bem essa matéria agora, pega a matéria velha. Pega a matéria velha, por favor… Custava editar desse jeito? ‘Datena você é muito exigente’, não é que eu sou exigente, eu só acho que, com pouquinho mais de calma, você dá o que o telespectador da Band merece, a melhor imagem”, completou Datena. Confira o momento abaixo.
Equipe de Datena é agredida ao vivo e apresentador se revolta
Uma equipe de reportagem de Datena foi agredida ao vivo durante o “Brasil Urgente” do último dia 27 de janeiro. A repórter Giovanna de Boer cobria a prisão de um fazendeiro por maus-tratos a animais quando foi atingida na frente da delegacia ao perguntar o preso sobre ser culpado pela acusação.
“Datena, a gente acaba de sofrer uma agressão aqui. Ele acabou de atirar nosso microfone”, disse a jornalista no momento da agressão. O apresentador se revoltou: “Eu registraria uma agressão contra esse cara…. Outra agressão. Ele cometeu um crime agora aí. Esse vagabundo, esse canalha…”, se revoltou o âncora.
“Esse folgado tem o direito de ficar calado e não precisa responder, é direito constitucional dele, mas, agora, bater na mão da repórter, derrubar a espuma do microfone, bater na mão dela, isso é agressão. Eu acho que a polícia tinha que reconhecer como agressão isso aí”, afirmou Datena.
“A Giovanna tem que lavrar um boletim por agressão. Folgado! Esses caras pensam que são donos do mundo, coagem testemunhas, dizem que vão matar… Ele bateu com a mão no microfone da repórter. Enquanto a imprensa não reage a esse tipo de agressão, isso não termina nunca”, completou o jornalista.
