Televisão

Evandro Santo recorda “Pânico” e critica integrantes: “Ratos”

Evandro Santo, o famoso comediante por trás do icônico personagem Christian Pior, abriu o jogo sobre sua trajetória no programa “Pânico” e não poupou palavras ao compartilhar suas opiniões sobre alguns de seus colegas de elenco. Em uma entrevista franca com a jornalista Gaby Cabrini do “Fofocalizando”, ele abordou temas que vão desde sua saída do programa até seus desafios com dependência química.

A saída do famoso não foi um adeus simples. Ele descreve o momento como um processo de luto em relação ao programa que marcou sua carreira. “Não disse adeus, estou fazendo o luto agora do Pânico”, disse ele. Ele ressalta a importância de cada membro do elenco e lamenta que alguns não reconheçam a influência positiva que o programa teve em suas trajetórias profissionais.

Mas nem tudo são flores. Evandro não hesitou em expressar suas críticas sobre determinados colegas, usando termos fortes como “ratos” para descrever alguns integrantes. Ele acusou certos membros, incluindo Bolinha e Alan, de comportamento nocivo e homofobia. Ele não escondeu sua frustração, afirmando que eles utilizavam o programa como uma plataforma para perpetuar atitudes prejudiciais.

“Eu ajudei muito o Bolinha, mas ele sempre estava me ferrando. Uma hora eu cansei”, afirmou Evandro. Isso revela a complexidade das relações nos bastidores do programa e como nem sempre as aparências refletem a realidade dos relacionamentos profissionais.

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Evandro faz desabafos

A entrevista também lançou luz sobre a luta de Evandro Santo contra a dependência química. Ele não evitou tocar no assunto, admitindo abertamente que as drogas foram uma consequência das dificuldades que enfrentou. Ele relembrou momentos sombrios. Essa abordagem honesta serve como um lembrete de que por trás do glamour da fama, há desafios pessoais que muitos enfrentam em busca de alívio.

Em relação ao seu público, compartilhou que encontrou sua base mais sólida na classe C. Ele enfatizou que seu humor não é dirigido para rir das pessoas, mas para rir com elas. Esse vínculo com seu público é essencial para ele, pois representa uma autenticidade que ressoa com aqueles que realmente apreciam seu trabalho.

Outro ponto interessante que ele destacou foi o impacto mental que a busca por sucesso e fama pode ter. Ele admitiu que, em um momento, priorizou o sucesso e a fama em detrimento de sua saúde mental. Esse é um tema relevante nos dias de hoje, quando muitos lutam para encontrar um equilíbrio entre o sucesso profissional e o bem-estar emocional.

Em meio a suas recordações e críticas, não perdeu a oportunidade de refletir sobre seu passado desafiador. Ele relembrou como, aos 15 anos e enfrentando dificuldades financeiras, teve que enfrentar situações complicadas para sobreviver. Ele explicou que, naquela época, não tinha documentos e poucas opções estavam disponíveis para ele. Essas experiências moldaram sua perspectiva e o tornaram a pessoa que ele é hoje.

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Leandro Mendonça Cassimiro

Leandro Mendonça é o nosso Editor Chefe. Formado em Administração pela Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED). Teve passagem pelo RD1 Audiência e site NaTelinha.

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