Nina Barbosa, repórter da TV Tribuna, afiliada da TV Globo, não segurou o choro em entrada ao vivo no Tribuna 1ª Edição. Na última terça-feira (04), ela noticiou o caso de uma criança de 4 anos que foi espancada pela própria mãe e o padrasto, em São Vicente, no litoral de São Paulo.
A jornalista iniciou sua participação informando que o menor foi levado pelo padrasto para casa de parentes enrolado em um lençol. Daqui em diante, a profissional começou a engasgar e ter dificuldades em continuar a história. “Quando os pais desse padrasto desenrolaram o lençol, viram a criança extremamente machucada e saindo sangue pelo ouvido”, disse ela, consternada.
Ao perceber o abalo da colega de trabalho, a âncora, Janaina Hohne opinou. “A gente compreende o seu estado porque é uma situação muito difícil mesmo, até de narrar o que aconteceu justamente como você está narrando”, disse. Janaina continuou, enquanto a repórter tentava se recompor. “A gente se coloca no lugar dessa pessoa, dessa criança. A gente parece que sente o sofrimento disso. Quando eu vi essas imagens foi terrível pra mim. Então, a gente compreende os seus sentimentos, como é o nosso sentimento também”, concluiu.
Em entrevista ao G1, Nina relatou sua dificuldade em noticiar o caso. “Quando eu fui ler em voz alta a matéria do G1, já no meio do texto, a minha voz embargou, acabou travando. A gente foi no Conselho Tutelar entender a história e, na hora da entrevista, a conselheira também já havia se emocionado. Eles foram mostrando vídeos, inclusive da criança se recuperando, e eu fiquei com isso na minha cabeça”, disse.
A mulher acusada de cometer o crime contra o próprio filho, passou por uma audiência de custódia na última quinta-feira (06). Em depoimento, ela negou, apesar do depoimento contrário dele ao Conselho Tutelar.
Repórter da Globo sofre ameaça ao vivo
Daniele Carla, repórter da TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Espírito Santo, foi ameaçada por um homem armado enquanto cobria um tiroteio. O fato foi contado pela própria durante o “Bom Dia Espírito Santo”, onde ela garante ter sido expulsa do local.
“Nós acabamos de ser ameaçados no Morro do Cabral. A gente vai sair daqui agora, um homem armado nos mandou embora neste momento. Esse rapaz aqui apontou uma arma para mim. Pouco antes, um comparsa dele passou por aqui e falou que a gente tinha que meter o pé. A gente vai descer essa escada, porque não quer colocar a nossa vida em risco, mas nós temos vídeos que mostram criminosos com armas pesadas e fuzil em cima do banco de uma praça. Estamos deixando essa região agora porque foi ameaçado, se der nós voltamos. Estou nervosa, com a voz meio trêmula, mas é normal”, desabafou.