A série “Passaporte Para Liberdade” apresenta na tela da Globo nesta quinta-feira (30/12), seu mais um episódio. Confira o resumo a seguir.
Resumo do episódio de “Passaporte Para Liberdade”, dia 30/12/2021
Com a Segunda Guerra Mundial, o clima em Hamburgo fica cada vez mais tenso e Aracy envia Eduardo de Carvalho, seu filho, para o Brasil. Diante de constantes ataques aéreos, a brasileira e João chegam a buscar refúgio em um abrigo para se protegerem dos bombardeios na cidade.
Após a prisão de Mendel Krik e a morte de Helena, é chegada a hora de Aracy quitar sua dívida com o chefe da máfia judaica, que conseguiu o remédio que curou Edu quando o menino ficou doente. Sem ideia de como retirar o nome das netas de Krik da lista de deportação, a funcionária do consulado liga para Zumkle, que insiste em um jantar para conversarem. Sem outra saída, a brasileira acaba aceitando.
Ainda sem saber ao certo quais seriam os planos de Aracy, João vai ao seu apartamento esperá-la. Ao subir as escadarias, o cônsul-adjunto – e médico de formação – se depara com Mina Shwartz, a zeladora do prédio, que pede por socorro.
Seu filho, Wilfried, um soldado nazista, acaba de voltar do front de guerra desorientado, com alucinações e traumatizado com as atrocidades que vivenciou sob as ordens do governo ditador.
Detalhes da história
A minissérie, escrita por Mario Teixeira e Rachel Anthony e dirigida por Jayme Monjardim, conta a história de Aracy de Carvalho (1908-2011), que ajudou judeus ao conceder vistos para eles embarcarem para o Brasil e viverem aqui permanentemente. Ela também se casou com João Guimarães Rosa (1908-1967) e a história dos dois também será destacada.
“Ela olha pro outro com essa humanidade de passar por cima do que é dito que deveria ser feito. Ela arrisca tudo, passa por cima do medo e do risco. Isso foi muito marcante pra mim, o quanto você se arrisca pra ajudar outra pessoa, fazer o que acredita, isso tudo foi grande aprendizado”, relata Sophie Charlotte, atriz que interpreta a protagonista.
“Foi um processo muito duro, muito difícil. Foi uma travessia gigantesca, e agora é muito bom poder entregar [a minissérie] para o público. Que [a história de Aracy] pelo menos seja um veículo pra a gente reconhecê-la em todas as mulheres, com suas potências, que transformam [o mundo] e não pedem pra ser reverenciadas depois. Que potência é contar uma história dessa”, reflete a intérprete sobre a obra.