William Bonner foi um dos convidados do “Melhores do Ano” do último domingo (02) e aproveitou a ocasião para fazer um desabafo. Indicado à estatueta de Jornalismo, vencida pela colega Renata Vasconcellos, o editor-chefe do “Jornal Nacional” falou sobre os desafios de se fazer jornalismo hoje em dia.
“Ela é uma parceira incrível. A gente passou por maus bocados. Eu, Renata, equipe do JN, jornalistas e o pessoal da área técnica. Não foi fácil. Esse prêmio para a Renata é muito merecido. Estou muito emocionado. É muito justo”, disse ele sobre a vitória da parceira.
Em outra parte do programa, William Bonner comentou sobre ataques políticos e como conviver com extremismo. “Eu acho que nós estamos passando por um momento, não só no Brasil, mas no planeta de uma polarização excessiva e a imprensa independente não tá aqui pra agradar ninguém. E ela [imprensa] tá aqui pra cumprir seu dever e ao cumprir esse compromisso pode desagradar os extremos“, categorizou o jornalista.
“Eu tenho que te dizer que um momento como esse, no Melhores do Ano, nos permite ver como fazemos um trabalho complementar. Porque enquanto nós, jornalistas, estamos informando, combatendo a desinformação, dentro da grade de programação da Globo, nós estamos ali convivendo com entretenimento, show, novela, arte… e informação e arte salvam o país, meu amigo. Estamos no mesmo barco”, completou William Bonner.
William Bonner revela quando deve se aposentar do Jornal Nacional: “Tio tem que descansar”
William Bonner respondeu uma série de perguntas de telespectadores do “Jornal Nacional” no Instagram do programa e revelou a data de quando deve se aposentar da bancada do principal telejornal do país.
Questionado de “como vê o JN daqui 10 anos”, ele respondeu: “Eu certamente vou ver de casa porque eu não pretendo estar com essa idade toda apresentando o JN. Eu vou estar com 67 anos. Gente, o tio tem que descansar também. Vamos devagar, né?”, comentou o jornalista.
Além disso, William Bonner esclareceu o motivo pelo qual deixou a barba crescer. “Não aguentava mais fazer minha barba. Passei esses anos todos me barbeando. Cheguei a conclusão de que não precisava mais fazer isso”, confessou.
Por fim, o âncora ainda contou que precisou sair da bancada no meio do “Jornal Nacional” para ir ao banheiro. “Às vezes dá tempo, quando tem uma reportagem muito longa, mas acho que, na minha vida toda, eu devo ter feito isso duas vezes. Eu devia estar muito apertado”, finalizou.